Em algum lugar, de alguma forma, me deparei com uma sugestão sábia para assistir "Say Anything" (1989), no Brasil com o nome "Diga o que quiserem!" um filme que é, aparentemente, um grande romance adolescente e um drama subestimado. Se qualquer coisa, Say Anything confirmou meus piores medos - Eu sou viciada em romance e em John Cusack sendo um idiota ou qualquer filme de John Hughes dos anos 80. 

Enquanto Say Anything não é um dos filmes abençoados por John Hughes "toque de Midas" , ele ainda tem as qualidades quase inimitável de um filme de Hughes: a ideia de que os adolescentes não são estúpidos; que eles podem, em muitas circunstâncias, lidar-se em situações complexas e difíceis; e que, mais importante, as coisas que eles estão passando mesmo quando as figuras adultas que os cercam constantemente lembrá-los como insignificante suas vidas realmente são comparados com o mundo "real".

Diane Court (Ione Skye) é uma garota de dezenove anos de idade adulta e madura. Eu sei que quando eu tinha a mesma idade que a oradora oficial-beleza Diane, eu não tinha o menor charme e nem a menor chance.  Diane parece exibir graça além da capacidade dos habituais programas de graduação de ensino médio

Logo após a formatura de Diane, seu pai compra de presente um carro e um anel de bom comportamento(?).

Apesar de toda a beleza de Diane fez dela incansavelmente cativante com um cara em seu sênior year, alguém que mal falou três palavras para ela durante todo o tempo na escola juntos. Felizmente, a falta de conversa não parece ser um grande problema para o Lloyd Dobler  (John Cusack).

Tal como acontece com qualquer comedia romantica Lloyd simplesmente não parece ser um 'desses caras". O filme nos pede para suspender nosso conhecimento de todos os adolescentes, uma vez que Dobler não bebe, não fuma, e não sai com um monte de outros caras. Seus amigos mais próximos incluem o coração partido Corey Flood (Lili Taylor), uma menina que escreveu 65 canções sobre ela e o ex-namorado Joe (Loren Dean). No entanto, ela e vários outros adolescentes conseguem dar a Lloyd alguns conselhos surpreendentemente sábio na sua paixão com a Diane que aparentemente pode ser inacessível. Dobler, em geral, parece bom demais para ser verdade. No entanto a sua acessibilidade, a ingenuidade doce, obsessão idiota não são fáceis de ignorar.

O que talvez seja mais interessante sobre Say Anything é que é um filme sobre a rebelião de ser adulto e a confusão, em vez de filosofias sobre o vazio da luxúria adolescente. Diane e Lloyd provam surpreendentemente ágil em termos emocionais, enquanto os adultos à sua volta são tensos e sublinhou por situações que são insignificantes e horrivelmente. O pai de Diane James (John Mahoney de Frasier)  sua paternidade imagem perfeita rapidamente torna-se obscurecida por um aspecto um pouco mais complicado de sua personalidade, que faz dele, em muitos aspectos, muito mais dimensional que a maioria das comédias românticas cuidado de fazer para qualquer um dos seus personagens.

É este tipo de intriga em camadas que permite dizer qualquer coisa para escapar da rotina do filme adolescente e deve ter sido um menor fator menor na razão pela qual este filme tem assumido tal status cult . Quero dizer, sim, existe essa cena com John Cusack e do boombox, e você vai suspirar e desejar que ele seja seu namorado.

Mas eu apreciei o fato do escritor Cameron Crowe (Quase Famosos, Jerry Maguire), tentou fazer um filme que, pelo menos, identificou as lutas adolescentes enfrentadas e firmemente resistiu à vontade para apadrinhar e menosprezar essas indignidades da adolescência. Na verdade, o que Crowe parece valer mais vigorosamente em todo Say Anything é uma ideia que a maioria dos pais vão odiar: confie em seus filhos. Eles podem fazer coisas estúpidas e emocionais mas sempre pode ter um final feliz.